terça-feira, fevereiro 17, 2004
antes de arrumar o livro do Capinan fragmento dois poemas:
No meu espelho há uma face que me olha
e não me vê (...)
(...) Os que fogem são implacavelmente perseguidos
para fora de seus espelhos partidos.
hoje cortei-me a fazer a barba. o sangue devolve-me a imagem.empapa o algodão.
hoje prometo-me ser mais eu no quotidiano.hoje prometo-me rasgar o dia para fora dos outros.hoje prometo-me cantar o sangue.
No meu espelho há uma face que me olha
e não me vê (...)
(...) Os que fogem são implacavelmente perseguidos
para fora de seus espelhos partidos.
hoje cortei-me a fazer a barba. o sangue devolve-me a imagem.empapa o algodão.
hoje prometo-me ser mais eu no quotidiano.hoje prometo-me rasgar o dia para fora dos outros.hoje prometo-me cantar o sangue.