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segunda-feira, outubro 18, 2004

Acabado de chegar do encerramento da 5ª Festa do Cinema Francês, ainda em estado de choque pelo final brutal de Twentynine Palms, de Bruno Dumont, sinto-me imprestável para escrever qualquer linha. Assim, aproveito o embalo para dizer que o dito festival, para além de grandes filmes trouxe muito boa música. A saber: 5x2 do François Ozon, trouxe-nos o Paolo Conte (já em Sous Le Sable, os Portishead tinham uma presença avassaladora…), 2046 o último e esperado filme de Wong Kar-Wai (prodigioso, em versão remix de In The Mood For Love misturado com science fiction), detentor de mais uma banda sonora sensual e hipnótica, com Nat king Cole como mestre de cerimónia na China dos anos 60, embutido em cabarets pardacentos e hotéis de 3º categoria, Ils se marièrent et eurent beaucop d´infants, tem as improváveis combinações de Radiohead, Brad Mehldau, Velvet Underground e Sparklehorse (lembram-se do Good Morning Spider?), Immortel [ad vitam], de Bilal (Filme fabuloso, para fãs e não só…) com Alain Bashung, Julie London e Julie Delpy, entre falcões deuses e paridoras celestiais, Notre Musique do já meio demente Jean-Luc Godard, Meredith Monk e Arvo Pärt, meus preferidos entre vários distintos, e o já exibido comercialmente em Lisboa, na minha primeira sessão solitária de cinema (meia noite, eu as cadeiras e as pulgas), o imprescindível filme do Patrice Chéreau, O seu irmão, com a diva negra Marianne Faithfull. Como é que se diz that´s all folks em francês?

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